27 de outubro de 2010 • 01h52
Isaac IsmarNa noite desta terça-feira (26), representantes de entidades ligadas à questão da política de promoção de integração racial entregou o documento "Manifesto das lideranças e entidades do Movimento Nacional Negro" para o vice na chapa da petista Dilma Rousseff, Michel Temer (PMDB). O sambista Martinho da Vila foi o convidado pela organização para representar o Movimento Negro e entregar o documento durante cerimônia realizada em um auditório no centro do Rio de Janeiro.
Durante seu discurso, Temer afirmou: "a vitória eleitoral da Dilma é a garantia que as políticas de promoção negra, indígena e cigana terão continuidade. É a garantia da consolidação da democracia. Se o Lula tem 82% de aprovação, porque a Dilma não pode ter 82% dos votos no domingo?". Temer citou um trecho do livro "o Navio Negreiro", de Castro Alves, e enalteceu as políticas de inclusão social promovidas pelo governo Lula. Além do manifesto, ele recebeu uma estátua do navegante negro João Candido das mãos do ex-ministro da integração social Edson Santo (PT), reeleito deputado federal.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que a partir do governo Lula ouve uma relação mais próxima com a comunidade negra brasileira com a criação do Ministério para a Promoção Social. "A dívida histórica com o povo negro começou a ser paga com a criação do Ministério para a Promoção Racial, esse ministério não é apenas um protocolo, mas para promover a igualdade como o Prouni. No nosso governo começou o reconhecimento das comunidades quilombolas".
Também estavam presentes no evento, alguns artistas como Sandra de Sá, Antonio Pompeu, Antonio Pitanga, Leci Brandão e alguns políticos do PT fluminense, como Benedita da Silva, deputada federal eleita; Lindberg Farias, senador eleito; Jandira Feghali do PCdoB; além da ministra da secretaria de política para as mulheres, Nilcéia Freire; e Netinho de Paula, vereador de São Paulo pelo PCdoB.
- Especial para Terra
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