Agradeço a todos e a todas que confiaram em mim e depositaram seu voto na urna. Tivemos uma votação expressiva, mas não foi suficiente para eleger. Agora é hora, mais do que nunca, de não esmorecermos e arregaçarmos as mangas para eleger a DILMA nossa Presidente, para o Brasil continuar mudando e não voltarmos aos tempo do atraso e do retrocesso.

CONTO COM VOCÊ! A LUTA CONTINUA....

Luis Vanderlei LARGUESA


Acessem também:

Página no Orkut dos amigos do Larguesa: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=fpp&uid=12417239803043432090

http://www.dilma13.com.br/

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Comunidade do PT/SBO: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=49652528

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A guerra suja da campanha de Serra

Publicado em 31-Mai-2010
Com o tempo fica claro que a questão da Bolívia e do narcotráfico é uma operação organizada e articulada mais uma vez com a grande imprensa no comando da campanha do candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Ele voltou a explorá-la no fim de semana, num encontro de tucanos em Cuiabá (MT). Basta ver as matérias da VEJA dessa semana e da Folha de S.Paulo desse domingo. Mesmo com a mais absoluta falta de provas e indícios e com a produção irrisória de cocaína pela Bolívia - 60% dessa droga produzida no mundo vêm da Colômbia, 600 toneladas ao ano - tanto a revista quanto o jornal deram cobertura e apoio ao caso.


La Paz (Bolívia)
Com o tempo fica claro que a questão da Bolívia e do narcotráfico é uma operação organizada e articulada mais uma vez com a grande imprensa no comando da campanha do candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Ele voltou a explorá-la no fim de semana, num encontro de tucanos em Cuiabá (MT).

Basta ver as matérias da VEJA dessa semana e da Folha de S.Paulo desse domingo. Mesmo com a mais absoluta falta de provas e indícios e com a produção irrisória de cocaína pela Bolívia - 60% dessa droga produzida no mundo vêm da Colômbia, 600 toneladas ao ano - tanto a revista quanto o jornal deram cobertura e apoio ao caso. A Folha passando recibo na ajuda ao candidato, dando o título de "PF avaliza visão de Serra sobre Bolívia" a uma matéria velha que mal conseguiu requentar.

Para tanto, o jornal recebeu informações em off (de fonte que não se identifica) da Polícia Federal (PF) e buscou dados antigos no Itamaraty e na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. São informações de um relatório de nossa chancelaria enviado há quatro anos (2007) à Comissão, segundo as quais "entre 2005 e 2006, a área de produção de folha de coca na Bolívia cresceu de 24.400 para 27.500 hectares". Ou seja, o relatório do Itamaraty foi enviado há quatro anos, mas é uma análise da situação há cinco (2006) e seis (2005) anos.

Pretexto para VEJA atacar política externa

Já a VEJA, numa matéria sensacionalista e de cunho eleitoral, mas também sem provas ou indícios, diz que a diplomacia lulista sentiu o golpe da pseudo denúncia de Serra. Quer dizer, nada de novo em se tratando de VEJA que há muito tempo deixou de ser revista e tornou-se um panfleto político-ideológico a serviço da oposição e da campanha tucana.

Fora o fato que nenhum dos dois veículos de comunicação aborda a questão de que a responsabilidade pelo consumo e pelo tráfico é totalmente brasileira e não da Colômbia ou da Bolívia.

Nossa imprensa - Folha e VEJA inclusive, nessas matérias - esconde também o fato de que a folha de coca é mascada na Bolívia ou destinada à produção de chá oferecido em todos os hotéis do país já que é indispensável para suportar as elevadas altitudes de La Paz e do Altiplano boliviano. Além da Folha não esclarecer que a produção irrisória de folhas de coca (27.500 hectares) é em sua maior parte destinada ao consumo da população boliviana e para fins medicinais (leia nota abaixo).

Foto: Maguilaz/Wikipedia

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

Notícia de Minas

Publicado em 31-Mai-2010
Na posse da nova diretoria da FIEMG...

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Aécio e Serra
Na posse da nova diretoria da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), o clima entre os empresários, políticos e demais presentes era de revolta e indignação com o candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) e a cúpula paulista do tucanato. Ninguém se conformava com a campanha movida pelos seguidores de Serra contra o ex-governador de Minas, Aécio Neves (também do PSDB) nas últimas semanas, apresentando como "impatriótica" sua decisão de não aceitar ser vice do paulista.

Como todos sabem esse título soa como infâmia nas Alterosas. Equivale a ser um lesa pátria, a praticar alta traição, já que foi lá que Tiradentes foi traído e enforcado por sonhar com um Brasil independente. Se o clima no empresariado e no meio político é esse, imagina no eleitorado mineiro que não pode nem ouvir falar num paulista na presidência da República... Além de tudo tucano e desafeto de Aécio Neves, então...

Sem contar que Minas não perdoa a forma autoritária com que Serra e o serrismo de São Paulo alijaram Aécio da disputa presidencial deste ano, enrolando-o e sem sequer considerar sua proposta de que o candidato fosse escolhido em prévias no partido.

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

Situação confirma o fim anunciado do DEM

Publicado em 31-Mai-2010
Análises indicam que partido não sobrevive às urnas...


Levantamento que li no fim de semana, na Folha de S.Paulo, mostra que o DEM está se acabando. Nem ela tem mais reservas ao tratar da derrocada da legenda que tanto apoiou. O demos não sobrevivem às urnas. Só elegeram um governador em 2006 - José Roberto Arruda, de Brasília - e na eleição desse ano o partido só tem quatro candidatos próprios a governador. Para quem já foi o que eles foram!

Suas lideranças morreram (Antônio Carlos Magalhães, o ACM da Bahia); aposentaram-se (Jorge Bornhausen - SC), ou apagaram-se (Marco Maciel - PE) e as que os substituíram, deputado ACM Neto (DEM-BA) e Paulo Bornhausen (DEM-SC) estão longe de serem líderes de fato. Os demos tiveram três líderes que ainda sobreviveram numa fase inicial ao naufrágio, mas não têm mais nenhuma passagem para o futuro.

O governador Arruda de Brasília deu no que deu - preferido de José Serra para ser seu vice, mas principal acusado no escândalo de distribuição de propina a aliados pelo DEM-Brasília, ele ficou dois meses na cadeia na Polícia Federal (PF) e renunciou; César Maia, ex-prefeito carioca sobreviveu mais ou menos, mas bem avariado política e eleitoralmente e já perdeu feio a eleição de 2008 no Rio; e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM) anulou-se por completo ao submeter-se aos desígnios de José Serra quando governador e agora candidato a presidente da República (PSDB-DEM-PPS).

Kassab anulou-se ao submeter-se a desígnios de Serra

O prefeito de São Paulo, aliás, só estourou na reeleição em 2008. A partir daí, como bem lembra o jornal em sua análise, desde o 1º dia só despenca nas pesquisas e avaliações sobre sua administração. Por esses levantamentos, hoje talvez não se elegesse nem síndico do quarteirão em que mora.

Até o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), sumido e poupado pelo noticiário pós-escândalo de Brasília - embora sempre se soubesse do seu apoio e participação no governo Arruda - foi denunciado agora pelo delator do esquema, ex-secretário Durval Barbosa, como um dos beneficiários das práticas de Arruda.

Vice-presidente nos dois governos FHC/Serra, o senador Marco Maciel (DEM-PE) até foi cortejado no fim de semana por Serra, no Recife, para ser seu vice, mas fingiu que não era com ele e continuou candidato à reeleição. A curiosidade agora é saber o que os demo natimortos vão fazer: fundir-se ao PSDB, ou mudar de nome como já fizeram tantes vezes antes quando rejeitados pelos eleitores? São DEMOCRATAS agora, mas já foram PFL, Frente Liberal, PDS, ARENA,UDN...

Foto: Valter Campanato/ABr

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

domingo, 30 de maio de 2010

Promoção: vote em um e leve os dois....

DATA ASNEIRA

domingo, 30 de maio de 2010


domingo, 30 de maio de 2010

O que aconteceu esta última semana foi uma coisa curiosa.

Primeiro a Folha teve que correr atrás da credibilidade perdida e do tal "rabo preso com o leitor", desfazendo a caca anterior. A manipulação das pesquisas.

Como só ela apontava que o Zé estava na frente, e os outros institutos deixaram escancarado como a Folha usou dados de São Paulo pra dizer que eram do país todo (ainda que o paulista leitor da Folha realmente ache que "é" o país todo), era necessário refazer uma outra pesquisinha fuleira pra dizer que realmente Dilma está encostada.

Mesmo assim, disse que estavam empatados, e não que Dilma está na frente, como os outros apontam.

Tava começando a ficar estranho que só na Folha o Serra consegue ganhar. Afinal, nem todo eleitor é tão estúpido quanto a imprensa brasileira consegue supor.

A outra coisa fabulosa é a pequena e incansável arte de pegar dados e transformá-los em informação inverídica.

Esta manchete do folhetim é descarada. Ok, para os entrevistados da Folha, o Zé é o mais experiente. Só isso. Mostra que o povo sabe que o bonitão das gengivas tem mais tempo na política. Absolutamente nada mais. Não fala que ele é melhor, nem que votarão nele por causa disso.

Maluf também tem muito mais experiência na política. E só se elege pra alguma coisa em (justamente) São Paulo.

Mas a Folha quer brincar de jornalismo e tentar fazer crer que alguém está ligando pra tal experiência do Zé. Experiência em quê, privatizar hospitais públicos?

A terceira coisa bonitinha da Folha é dizer que Dilma "SÓ' ganha em dois ítens de sua acreditável encosta. Nos que afirmam que ela ajudará os pobres e as mulheres.

Coincidência que sejam os dois o maior número de eleitores?

Ou por acaso o Brasil tem mais ricos do que pobres? O Higienópolis tem 190 milhões de habitantes?

Os pobres vão votar em Serra só porque a Folha quer?

Mas o melhor de tudo é a "lulite" da Folha. O que está acontecendo, estão pegando os cacoetes presidenciais que eles tanto criticam? Estão repetindo o "ignorante" operário que tirou o Brasil da décima quinta economia e em 5 anos o colocará em quinto lugar?

Repare na meiguice da folha dizendo que a candidata do Presidente ajudará "os pobrE".

Ué, não sabem mais colocar alguma coisa no plural?

Ah, a Folha não é mesmo como antigamente.

Fonte: http://anaispoliticos.blogspot.com/

FHC entra na campanha de José Serra....Agora vai!

Consultado pela cúpula do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi um dos tucanos que deram apoio irrestrito à subida de tom na campanha de José Serra . FHC acredita que os ataques de Serra a Dilma deveriam ter começado antes do avanço da ex-ministra nas pesquisas.Segundo a Revista IstoÉ, a ordem é bater forte em Dilma e criticar Lula. Ele não engole as criticas à sua gestão. Marqueteiros ligados a Serra, porém, têm adotado cautela. Dizem que, se o tucano passar do ponto, corre o risco de colher resultado contrário ao esperado. As críticas, se excessivas, podem ser encaradas como choro de mau perdedor.

Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/05/fhc-entra-na-campanha-de-jose.html


Foto:http://guerrilheirodoentardecer.blogspot.com/2010/05/serra-tenta-atacar-o-governo-lula-mas.html

ONU convida Lula

29 Mai 2010 - 00h38min
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, revelou ontem ter convidado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discursar numa reunião de cúpula sobre as Metas de Desenvolvimento do Milênio para redução da miséria, das doenças e da fome. O encontro ocorrerá em setembro, paralelamente à sessão anual da Assembleia Geral da ONU. Ban Ki-moon está no Brasil para participar do 3º Fórum da Aliança de Civilizações.

Fonte:http://www.noolhar.com/opovo/politica/988923.html

Gilberto Carvalho diz que o PSDB não vai "lavar a égua" em SP

29 de maio de 2010 • 16h30

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula, diz que PT tentará reverter vantagem do PSDB no Sul e Sudeste Foto: Eduardo Ogata/Divulgação

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do presidente Lula, diz que PT tentará reverter vantagem do PSDB no Sul e Sudeste

O chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, afirmou neste sábado (29) que São Paulo é fundamental para os planos de eleger Dilma Rousseff como sucessora de Lula. Segundo ele, é preciso frustrar o plano do PSDB de "lavar a égua" no Estado.

Em discurso durante o Encontro Estadual de Vereadores, em Sumaré, interior paulista, ele afirmou que os adversários planejam vitórias expressivas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina para superar a vantagem que o PT tem no nordeste do País.

"Se a gente souber mostrar ao povo o que o governo federal fez por São Paulo, o quanto ele esteve presente aqui, podemos ter um apoio mais expressivo", disse. Segundo ele, o PSDB esconde os investimentos da União no Estado. "Por exemplo, se não fosse o dinheiro federal, talvez a construção do Rodoanel não fosse possível", afirmou.

Segundo ele, os planos do PT são ambiciosos e passam por uma vitória de Dilma sobre Serra em São Paulo, considerado ninho tucano. O PSDB ganhou as quatro última eleições para o governo paulista.

"Nós não podemos subestimar essa eleição. Ela será duríssima. Não esperem moleza. Podemos ganhar em São Paulo e no Brasil. A gente sabe o que fez até aqui. Avançamos muito", afirmou.

Segundo Carvalho, a oposição só não pediu o impeachment de Lula em 2005 por medo da massa. "O governo Lula é festa agora, mas sofremos muito em 2004 e 2005. Perdemos alguns companheiros, mas seguimos em frente. A Dilma não pode ser a repetição do governo Lula, mas a pessoa que nos leve a avançar no nosso projeto", disse.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4457220-EI15315,00-Gilberto+Carvalho+diz+que+o+PSDB+nao+vai+lavar+a+egua+em+SP.html

Dirceu: PT se prepara para "repertório de baixarias" do PSDB

29 de maio de 2010 • 16h13 • atualizado às 19h05

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse esperar que o PSDB utilize um "grande repertório de baixarias" para tentar conter o avanço da pré-candidata do PT, Dilma Roussef, nas pesquisas de intenção de voto para a presidência da República. A declaração foi dada neste sábado (29), em Florianópolis, durante evento para homologar a candidatura da senadora petista Ideli Salvati ao governo de Santa Catarina.

Na opinião do ex-presidente nacional do PT, a campanha eleitoral deveria seguir um debate de comparações, mas o partido da situação estaria preparado para o que chamou de "baixarias do PSDB".

"Vamos fazer uma campanha de nível mas estamos preparados para os tucanos, que são conhecidos por suas baixarias", disparou, citando uma declaração do candidato José Serra de que o presidente boliviano Ivo Morales seria "cúmplice do tráfico". Para Dirceu, "isso mostra o tipo de governo que o PSDB sempre manteve: o de virar as costas para a América Latina e se ajoelhar para os EUA".

Dirceu ainda destacou que a pré-candidata Dilma Rousseff teria sido subestimada pelos adversários. "A Dilma tem história. Os tucanos a subestimaram, subestimaram o PT e o presidente Lula. Acharam que ela não tinha força, que Lula não transferia votos e acreditaram na própria mentira. Agora estão vendo que a realidade é outra", afirmou.

Além de tecer uma série de elogios a ex-ministra, o petista fez questão de ressaltar que os Estados de São Paulo e Minas Gerais serão cruciais na campanha presidencial. Ele ainda afirmou que um acordo com o PMDB mineiro para o nome de Hélio Costa poderia significar uma grande vitória no segundo maior colégio eleitoral do País. "Vamos dar muito trabalho nesses Estados, que são fundamentais para a vitória da ministra Dilma", afirmou Dirceu.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4457208-EI15315,00-Dirceu+PT+se+prepara+para+repertorio+de+baixarias+do+PSDB.html

sábado, 29 de maio de 2010

Cadê o discurso?

28/05/2010-17h48
Cadê o discurso?

Claro que a vaga de vice é um problema para a campanha do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra. Mas encontrar o discurso parece ser um problema ainda maior.

Até agora não existe um mote, uma ideia que sintetize a candidatura e que faça o grosso do eleitorado entender a razão de optar por ela.

Serra oscila entre maior e menor agressividade direta contra Dilma Rousseff e o PT, quase sempre poupando Lula. Há ataques a Lula, mas são cifrados demais para o grosso do eleitorado.

Alguns exemplos para não cansar. Insinuar que não teria boa relação com ditadores, porque Lula tem. Não lotear os cargos, porque com ele seria diferente, não teria essa coisa de ceder à fisiologia. Neste exemplo, o próprio Serra se esquece das boas relações que manteve e mantém com José Roberto Arruda e democratas, tucanos e peemedebistas que não ficam nada a dever à turma da pesada que apoia Lula.

Mas o que importa é que ele tenta ferir Lula. Discretamente, repita-se. Motivo: boa parte dos que hoje optam pelo tucano avalia bem o governo do presidente. Seria suicídio político brigar de frente com o petista.

Resta, portanto, bater no PT e em Dilma. Mais à frente, virá a chamada tentativa de desconstrução. Em outras palavras, ataques mais duros à pré-candidata do PT. Simultaneamente, fará um discurso algo doce para tentar mostrar a suposta superioridade no quesito preparo para governar. Mas, de novo, a pergunta: qual é o mote?

Dilma tem o seu: continuar a obra de Lula, de fácil compreensão para a maioria dos eleitores.

Sem discurso, começam a bater o desespero e o destempero no próprio candidato. E, aí, ocorrem ataques como o desferido contra a Bolívia. Ninguém entendeu a razão.

Especulação: pode ser uma tentativa de construir um discurso mais linha dura em relação à segurança pública, um dos temas de maior preocupação do eleitorado. O risco é soar meio malufista. Existe indício nesse sentido: o violento comportamento da Polícia Militar de São Paulo hoje em dia.

A PM paulista está matando mais, de acordo com dados do primeiro trimestre deste ano comparados com a mesma época do ano passado. Nesse período, em que Serra governava o Estado, cresceram 40% as chamadas ocorrências em que há resistência seguida de morte.

Falar mais duro em relação ao combate às drogas pode atrair uma fatia do eleitorado. No entanto, numa primeira avaliação, parece estreito para virar um discurso de campanha eficiente a fim de derrotar a candidata de um presidente com popularidade recorde.

Kennedy Alencar, 42 anos, colunista da Folha.com e repórter especial da Folha

José Luís Fiori analisa: “Um acordo e seis verdades”

José Luís Fiori analisa: “Um acordo e seis verdades”

quinta-feira, 27 de maio de 2010

É desconfortável ter que falar em golpe

É desconfortável ter que falar em golpe
Publicado em 27-Mai-2010
Pergunta que não cala: propaganda do PSDB e do DEM...

Uma pergunta que não pode calar: essa maciça propaganda do governo do Estado e da Prefeitura da Capital em redes de TV na qual o PSDB e o DEM são camuflados (veja nota acima) não é uso da máquina? Pagar propaganda dos governos Serra e Kassab com dinheiro do contribuinte não é utilização de recurso público e abuso do poder político e econômico?

Com a palavra a procuradora da República e vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau. Em entrevista à FSP, ela previu que a candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), como diz o jornal "pode ter problemas já no registro (da candidatura) e, se eleita, na sua diplomação".

Parece discurso do líder da UDN, ex-governador e ex-deputado Carlos Lacerda que, no auge de sua campanha contra o ex-presidente Juscelino Kubitschek dizia: "não pode ser candidato (a presidente da República); candidato, não pode ser eleito; eleito, não pode tomar posse; se empossado, não pode governar". Isso é do meio do século passado!

Ameaça velada; mas, praticamente pública

"Um dos casos em que se cassa o registro ou a diplomação é quando há abuso do poder econômico ou político. E nesse caso (Dilma) pode se configurar as duas coisas", ameaça a procuradora da República. Pode não ter tido a intenção, mas ela termina confirmando inúmeros comentários e e-mails que chegam a este blog, de leitores manifestando receio de que a oposição - tucanos à frente - caso se veja em situação eleitoral de desespero, tente ganhar no tapetão. Recorreria a uma espécie de golpe via instâncias públicas que acompanham e fiscalizam a disputa de outubro capturadas pelos oposicionistas.

Sandra Cureau chega a ser questionada sobre uso da máquina pública pela candidatura Serra (e de Marina Silva, do PV), mas já responde defendendo o tucano, afirmando que no caso dele o número de representações à Justiça eleitoral é bem menor "talvez por não terem a máquina pública (federal)".

Essas declarações da procuradora são eminentemente políticas. Na minha opinião, é preciso representar contra ela no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela precisa se retratar porque não há nada na pré-campanha autorizada pela justiça eleitoral que caracterize da parte da candidata Dilma Rousseff abuso do poder econômico e político. Quem abusa de sua autoridade é a procuradora.
Publicado em 27-Mai-2010

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

Leia íntegra traduzida da carta de Barack Obama a Lula sobre acordo com o Irã

O acordo nuclear entre o Brasil, a Turquia e o Irã se¬gue, ponto a ponto, todas as solicitações que o presidente Barack Obama havia exposto em carta a seu colega Luiz Inácio Lula da Silva, datada de 20 de abril, apenas três semanas antes, portanto, da viagem de Lula ao Irã, da qual resultou o acordo. A Folha obteve, com ex¬clusividade, cópia integral da carta, na qual Obama es¬creve que o objetivo era ofe¬recer "explicação detalhada" de sua perspectiva "e sugerir um caminho a seguir".
Leia a íntegra traduzida da mensagem:
"Gostaria de agradecê-lo por nossa reunião com o primeiro-ministro Erdogan, da Turquia, durante a Conferência de Cúpula sobre Segurança Nuclear. Dedicamos algum tempo ao Irã, à questão da provisão de combustível nuclear para o Reator de Pesquisa de Teerã (TRR), e à intenção de Turquia e Brasil quanto a trabalhar para encontrar uma solução aceitável. Prometi responder detalhadamente às suas ideias, refleti cuidadosamente sobre a nossa discussão e gostaria de oferecer uma explicação detalhada sobre minha perspectiva e sugerir um caminho para avançarmos.
Concordo com você em que o TRR representa uma oportunidade para abrir caminho a um diálogo mais amplo no que tange a resolver preocupações mais fundamentais da comunidade internacional com respeito ao programa nuclear iraniano em seu todo. Desde o começo, considerei a solicitação iraniana como uma oportunidade clara e tangível de começar a construir confiança mútua e assim criar tempo e espaço para um processo diplomático construtivo. É por isso que os Estados Unidos apoiaram de forma tão vigorosa a proposta apresentada por Mohamed El Baradei, o ex-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A proposta da AIEA foi preparada de maneira a ser justa e equilibrada, e para permitir que ambos os lados ganhem confiança. Para nós, o acordo iraniano quanto a transferir 1.200 quilos de seu urânio de baixo enriquecimento (LEU) para fora do país reforçaria a confiança e reduziria as tensões regionais, ao reduzir substancialmente os estoques de LEU do Irã. Quero sublinhar que esse elemento é de importância fundamental para os Estados Unidos. Para o Irã, o país receberia o combustível nuclear solicitado para garantir a operação continuada do TRR a fim de produzir os isótopos médicos necessários e, ao usar seu próprio material, os iranianos começariam a demonstrar intenções nucleares pacíficas. Não obstante, o desafio continuado do Irã a cinco resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que ordenam o final de seu programa de enriquecimento de urânio, estávamos preparados para apoiar e facilitar as ações quanto a uma proposta que forneceria combustível nuclear ao Irã usando urânio enriquecido pelo Irã uma demonstração de nossa disposição de trabalhar criativamente na busca de um caminho para a construção de confiança mútua.
No curso das consultas quanto a isso, reconhecemos também o desejo de garantias, da parte do Irã. Como resultado, minha equipe se concentrou em garantir que a proposta da AIEA abarcasse diversas cláusulas, entre as quais uma declaração nacional de apoio pelos Estados Unidos, a fim de enviar um claro sinal do meu governo quanto à nossa disposição de nos tornarmos signatários diretos e até mesmo potencialmente desempenharmos um papel mais direto no processo de produção do combustível; também ressaltamos a importância de um papel central para a Rússia e da custódia plena da AIEA sobre o material nuclear durante todo o processo de produção de combustível. Na prática, a proposta da AIEA oferecia ao Irã garantias e compromissos significativos e substanciais da parte da AIEA, dos Estados Unidos e da Rússia. O dr. El Baradei declarou publicamente no ano passado que os Estados Unidos estariam assumindo a vasta maioria do risco, na proposta da AIEA.
Como discutimos, o Irã parece estar seguindo uma estratégia projetada para criar a impressão de flexibilidade sem que concorde com as ações que poderiam começar a gerar confiança mútua. Observamos os vislumbres de flexibilidade transmitidos pela Irã a você e a outros, enquanto reiterava formalmente uma posição inaceitável à AIEA, por meio dos canais oficiais. O Irã continuou a rejeitar a proposta da AIEA e insistiu em reter em seu território o urânio de baixo enriquecimento até a entrega do combustível nuclear. Essa é a posição que o Irã transmitiu formalmente à AIEA em janeiro e uma vez mais em fevereiro de 2010.
Compreendemos pelo que vocês, a Turquia e outros nos dizem que o Irã continua a propor a retenção do LEU em seu território até que exista uma troca simultânea de LEU por combustível nuclear. Como apontou o general [James] Jones [assessor de Segurança Nacional da Casa Branca] durante o nosso encontro, seria necessário um ano para a produção de qualquer volume de combustível nuclear. Assim, o reforço da confiança que a proposta da AIEA poderia propiciar seria completamente eliminado para os Estados Unidos, e diversos riscos emergiriam. Primeiro, o Irã poderia continuar a ampliar seu estoque de LEU ao longo do período, o que lhes permitiria acumular um estoque de LEU equivalente ao necessário para duas ou três armas nucleares, em prazo de um ano. Segundo, não haveria garantia de que o Irã concordaria com a troca final. Terceiro, a "custódia" da AIEA sobre o LEU no território iraniano não nos ofereceria melhora considerável ante a situação atual, e a AIEA não poderia impedir o Irã de retomar o controle de seu urânio a qualquer momento.
Existe uma solução de compromisso potencialmente importante que já foi oferecida. Em novembro, a AIEA transmitiu ao Irã nossa oferta de permitir que o Irã transfira seus 1,2 mil de LEU a um terceiro país especificamente a Turquia- no início do processo, onde ele seria armazenado durante o processo de produção do combustível como caução de que o Irã receberia de volta o seu urânio caso não viéssemos a entregar o combustível. O Irã jamais deliberou seriamente quanto a essa oferta de "caução" e não ofereceu explicação confiável quanto à sua rejeição. Creio que isso suscite questões reais quanto às intenções nucleares iranianas. Caso o Irã não esteja disposto a aceitar uma oferta que demonstre que seu LEU é para usos pacíficos e civis, eu instaria o Brasil a insistir junto ao Irã quanto à oportunidade representada por essa oferta de manter seu urânio como "caução" na Turquia enquanto o combustível nuclear está sendo produzido.
Ao longo do processo, em lugar de construir confiança o Irã vem solapando a confiança, na forma pela qual abordou essa oportunidade. É por isso que questiono a disposição do Irã para um diálogo de boa fé com o Brasil, e por isso eu o acautelei a respeito em nosso encontro. Para iniciar um processo diplomático construtivo, o Irã precisa transmitir à AIEA um compromisso construtivo quanto ao diálogo por meio de canais oficiais algo que até o momento não fez. Enquanto isso, continuaremos a levar adiante nossa busca de sanções, dentro do cronograma que delineei. Também deixei claro que as portas estão abertas para uma aproximação com o Irã. Como você sabe, o Irã até o momento vem recusando minha oferta de um diálogo abrangente e incondicional.
Aguardo ansiosamente a próxima oportunidade de encontrá-lo e discutir essas questões, levando em conta o desafio que o programa nuclear iraniano representa para a segurança da comunidade internacional, inclusive no Conselho de Segurança da ONU.
Sinceramente,
Barack Obama"

Fonte: http://dilma13.blogspot.com/

Comercial da Polícia Civil que Serra censurou

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A vida é dura…

Publicado em 24-Mai-2010
Antes midia e oposição diziam que Lula não transferia voto...

Antes nossa midia e a oposição diziam que o presidente Lula não transferia voto. Não tinham nenhuma dúvida, só certezas quanto a isso. Agora, quando a enésima pesquisa (Sensus, Vox Populi, IBOPE, Datafolha...) revela a unanimidade entre elas, que a candidata do presidente da República, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) empatou e já ultrapassa o da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS), dizem que a candidatura dela cresce graças ao apoio de Lula.

Agora essa transferência é o principal motivo que apontam para o crescimento da candidatura Dilma entre todos os segmentos, faixas etárias, econômicas e sociais, em todas as regiões e Estados (leia nota abaixo). Na verdade, a oposição está em pânico porque acreditou na própria propaganda - no caso, na da midia que a apoia.

A perplexidade da midia só expõe a falta de propostas e programa da candidatura Serra, sua aliança frágil e pesada por causa da participação do DEM (um partido moribundo, à espera das urnas para confirmar sua morte anunciada) e a ausência de um vice.

Reflete, também, o pânico nas fileiras da oposição comandada pelos tucanos com as pesquisas que eles se recusaram a admitir como reais há 15 dias, inclusive tentando desqualificar e deslegitimar os institutos concorrentes do IBOPE e do Datafolha, o Vox Populi e o Sensus, primeiros a registrar esse empate.

Subida da candidatura Dilma encerra riscos políticos

Essa perplexidade da mídia e o medo que tomou conta do PSDB e cia, além de liquidar com qualquer chance de o ex-governador tucano de Minas, Aécio Neves, ser vice de Serra, podem agravar a tendência da oposição de judicializar a campanha e buscar no tapetão aquilo que não tem no eleitorado: um meio de derrotar a candidatura de Dilma Roussef.

Aécio, aliás, estava de férias na Itália e se voltou sábado, como diziam, continua na muda, sem uma única declaração a confirmar a boataria plantada pelo tucanato de que agora aceita ser vice de Serra. Sem um plano B e acostumados com o apoio da midia e com a subida nas pesquisas, os tucanos agora vão radicalizar o discurso com mais agressividade.

Vão apostar no apoio de aparatos do Estado que capturaram enquanto continuam sua ladainha contra o aparelhamento da máquina pública e o patrimonialismo "do PT". Agirão nessa linha como já o fazem com a maior cara de pau, uma vez que têm ao seu lado o PFL - hoje conhecido pelo nome de Democratas - o partido que gerou e administrou na ditadura e nos oito anos de FHC o aparelho do Estado e o patrimonialismo cujo símbolo maior é o "carlismo" baiano.

Fonte:http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

Eleitor compara Serra e Dilma e opta por ela

Publicado em 24-Mai-2010
Com o Datafolha oposição reconhece o óbvio: Lula transfere voto...

Pesquisas, muitas sondagens eleitorais nos últimos dias, com vastas interpretações no fim de semana. Diante do Datafolha - e do IBOPE antes, em pesquisa reservada para o PSDB - agora a oposição reconheceu o óbvio: que Lula transfere voto; que o terceiro mandato era uma vontade da maioria do eleitorado; que seu governo é bem avaliado; e que o presidente, mais ainda.

Mas, no fundo, a oposição continua a querer esconder o óbvio: que também na comparação não apenas dos governos FHC e Lula, mas dos candidatos Serra e Dilma, esta acabou se impondo. Para o eleitor Dilma tem mais condições de ser presidente que Serra. Eis uma conclusão das pesquisas que eles, oposicionistas e mídia, não esperavam (leia também post acima ).

Dilma constitui uma revelação que as pesquisas acabam de confirmar, dai a midia e a oposição quererem esconder essa verdade com justificativas que antes negavam. Como, por exemplo, as de que ela alcançou o empate em decorrência da transferência de votos e que a excelente avaliação do presidente Lula e de seu governo nada têm a ver com isso.

Francamente, querer atribuir a subida de Dilma - outro argumento que também estão usando - à propaganda partidária (à rede nacional de rádio e TV do PT) quando a maioria da midia televisiva e radiofônica trabalha pró-Serra é pura desonestidade intelectual e sinal de desespero. Não há outros termos para designar isso.

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

Ao esconder Marina, Gabeira começa mal

Publicado em 24-Mai-2010
Está na mídia: no lançamento da candidatura Fernando Gabeira...

ImageEstá na mídia: no lançamento da candidatura do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) a governador do Rio - coligação PV-PSDB-DEM-PPS... - no fim de semana, militantes apagaram de algumas faixas o nome da pré-candidata do seu partido a Presidência da República, senadora Marina Silva (PV-AC).

No lançamento da candidatura na sede do América Futebol Clube, na Tijuca, a reportagem do G1, por exemplo, encontrou o nome de Marina coberto com fitas adesivas em pelo menos quatro faixas.

As desculpas dadas ao portal foram as mais esfarrapadas possíveis: primeiro que os militantes precisaram improvisar porque não sabiam que pela lei, as campanhas eleitorais só podem começar em 6 de julho. Mas, o ato nem era isso, era um lançamento de candidatura permitido pela legislação!


Depois vieram com outra justificativa, a de que era necessário evitar faixas e cartazes com os nomes de candidatos à presidência como Marina e José Serra (PSDB-DEM-PPS) - este o candidato ao Planalto apoiado por Gabeira que, por sua vez é o candidato dos tucanos e cia ao governo do Rio.

Eis aí um politico que fala contra os velhacos da política mas pratica tal vilania contra a candidata de seu partido. Ou ele vai alegar que não viu as faixas com o nome de Marina cobertos com fita adesiva? Começou mal.

Fonte:http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

ESTADINHO: DILMA LEVA JÁ NO PRIMEIRO TURNO

terça-feira, 23 de março de 2010
ESTADINHO: DILMA LEVA JÁ NO PRIMEIRO TURNO



Olhos vistos, a campanha de Serra, antes mesmo de começar, já começa a fazer água. Nenhum trocadilho com seu Alagão, que condenou dezenas de milhares de pobres a viver no lodo e na leptospirose até hoje, por causa das chuvas de 8 de dezembro.

Esta manchete do estadinho é bem vistosa. Não deixa margem pra dúvida. Os ratos estão abandonando o barco pirata porque ele está cheio de furos. Trocando em miúdos, os financiadores de campanha vão minguando. Quem coloca dinheiro bom em aposta ruim?

Quem tinha pelo menos 13 anos em 1980 vai se lembrar do filme Mad Max, que projetou a carreira de Mel Gibson. Os meliantes estão em fuga pela imensa e vazia estrada, e o carro da polícia vai encostando. Como o carro de Mel era potente demais, não havia páreo para ele. Foi chegando aos poucos, encostando na traseira do bandido. E o safado ia ficando desesperado quando olhava pelo retrovisor. Até o desfecho inevitável. Um acidente e bye bye bandido.

Acompanhe a cena de Mad Max de 1979 e veja se não é exatamente o caso de comparar Serra com Dilma. Zé Chirico está na frente, mas pesquisa após pesquisa Dilma vai encostando. Até culminar com o Diretor do Vox Populi dizendo que ela poderá levar já no primeiro turno.

Assista e se divirta!



Fonte:http://anaispoliticos.blogspot.com/2010/03/serra-dilma-no-retrovisor.html

Do presidente do Vox Populi ao blog do Noblat: “Dilma é favorita”

Publicado em 24/05/2010

Em entrevista concedida pelo Twitter ao blog do jornalista Ricardo Noblat, na tarde deste domingo, o presidente do instituto de pesquisa Vox Populi, Marcos Coimbra, apontou a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, como favorita para vencer a eleição presidencial; atribuiu essa avaliação ao desejo, “muito alto” entre o eleitorado, de que o atual governo tenha continuidade; e minimizou a influência que pode ter, para o resultado da disputa, a presença do ex-governador mineiro Aécio Neves como companheiro de chapa do candidato da oposição, José Serra (PSDB).

A entrevista sucedeu à divulgação dos resultados apurados nas pesquisas eleitorais de maio por três dos quatro principais institutos de pesquisa do país – o próprio Vox Populi, o Sensus e o Datafolha. Todos apontam contínuo crescimento da candidatura de Dilma, queda ou estagnação de Serra, empate entre esses dois candidatos – com vantagens para Dilma no caso do Vox Populi e do Sensus -, crescente conhecimento e identificação de Dilma como candidata do presidente Lula, crescimento da petista em todas as regiões, maior índice de rejeição ao pré-candidato tucano do que à petista, altíssima aprovação ao governo e, mais alta ainda, ao desempenho de Lula.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista do sociólogo Marcos Coimbra ao jornalista Ricardo Noblat:

Noblat – Quem tem mais chances de se eleger presidente da República em outubro próximo?

Coimbra – Dilma é favorita, mas favoritismo não basta para ganhar uma eleição.

Noblat - Por que você considera Dilma favorita?

Coimbra - Ela empatou com Serra e tem um espaço de crescimento aberto à frente junto ao eleitorado que está disposto a votar na candidata do Lula.

Noblat - Isso é suficiente para que Dilma se eleja? Serra não tem espaço para crescer?

Coimbra - Serra é conhecido por 80% da população. Tem menos espaço para crescer. Dilma tem crescido tirando intenções de voto dele.

Noblat - A essa altura, quantos porcento das intenções de voto de Dilma resultam de transferência feita por Lula?

Coimbra - Dilma é a candidata dele, de continuidade do que ele representa. Nesse sentido, toda a intenção de voto que tem vem de Lula e do governo.

Noblat - Dilma corre o risco de o eleitor, a certa altura, concluir que votar nela não significa votar em Lula, não é a mesma coisa?

Coimbra - Claro que não é, e o eleitor sabe disso. Quem pensa em votar nela não acha que Lula vai mandar, mas acha que ela preservará o que ele fez.

Noblat - Pelos seus cálculos, quantos porcento a mais de votos Lula ainda poderá repassar para Dilma?

Coimbra - Há ainda cerca de 40% do eleitorado que conhecem mal ou não conhecem Dilma. Ela pode crescer mais 20 pontos nesse segmento.

Noblat – Fernando Henrique Cardoso tira votos de Serra? Ou freia seu crescimento? Há algum tipo de cálculo a esse respeito?

Coimbra - A imagem de FHC é negativa e a maioria das pessoas acha que o governo dele foi muito pior do que o de Lula. Isso é ruim para Serra.

Noblat - Por que Dilma cresceu tanto em maio? Exposição em programas partidários na tv? Companhia de Lula no programa do PT? Ou cresceria de todo jeito?

Coimbra - Todas as opções estão corretas. A propaganda do partido ajudou, Lula também, e ela estava em crescimento lento, mas firme.

Noblat – Em junho, Serra terá muito espaço nos programas de tv de partidos. Automaticamente ele crescerá?

Coimbra – Serra é muito conhecido, o que limita essa hipótese. Mas deve melhorar, nem que seja por sustar o crescimento natural de Dilma.

Noblat - Lula já foi multado 4 vezes por fazer propaganda de Dilma antes do tempo. Faz mais de 1 ano que ele está em campanha por ela. Isso não a ajudou?

Coimbra – Mais que ajudou, é a explicação de tudo. Ele antecipou a campanha, todo mundo entrou em campo e ele teve tempo para apresentar sua candidata.

Noblat – Todo mundo, não. Serra não entrou. E ninguém dispunha do grau de exposição de Lula e de Dilma.

Coimbra – Desde 2009, todos os programas partidários foram eleitorais, PT, PSB e PSDB. Quanto à demora de Serra, a decisão foi dele e só dele.

Noblat – Serra tem um “teto” de votos que dificilmente ultrapassará? Qual seria?

Coimbra – Serra tem um piso alto e um teto limitado pelo tipo de eleição que fazemos, onde o eleitor se pronuncia sobre politicas e governos e não sobre biografias.

Noblat – E o teto de Dilma e de Marina Silva?

Coimbra - O teto de Dilma é o desejo de continuidade, que é muito alto. Marina corre o risco de ficar espremida entre os dois grandes e não conseguir crescer.

Noblat – O que Serra precisaria fazer para driblar esse quadro desfavorável e ganhar? Ou não tem como?

Coimbra – Trazer a eleição para o campo dele, o da comparação de currículos. Torcer para que Dilma erre muito. Mas sua posição é desvantajosa.

Noblat – Aécio de vice poderia ajudar Serra a se eleger ou não acrescentaria grande coisa?

Coimbra – Aécio só é bem conhecido em Minas Gerais, onde Lula é muito querido. Serra está bem e é dificil avaliar se um ganho em Minas faria diferença.

Noblat – Não dá para avaliar se um ganho em Minas faria diferença para Serra? Ou você prefere não avaliar?

Coimbra – Minas é 11% do eleitorado. Aumentar 20 pontos no estado é 2% no total do país. Pode ser muito pouco no resultado final.
24/05/2010 — Notícias copiada do Partido dos Trabalhadores do diretório Municipal de Curitiba,Postado por Kelly Girão

Fonte: http://www.dilma2010.blog.br/do-presidente-do-vox-populi-ao-blog-do-noblat-%E2%80%9Cdilma-e-favorita%E2%80%9D/

Brasil está em todas as frentes, diz Le Monde

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Editorial e reportagem do jornal francês Le Monde elogiam Lula, Celso Amorim e o desempenho da economia brasileira.

No "Blog do Saraiva"
Do "RFI"

>

O vespertino francês Le Monde traz em sua edição desta segunda-feira, um grande editorial na capa sobre o papel de destaque alcançado pela diplomacia brasileira durante o governo Lula. Em tom elogioso, o jornal diz que a atuação do ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, é brilhante. E, nas páginas internas, o crescimento excepional do PIB brasileiro atrai a curiosidade do jornal. Segundo previsão divulgada hoje pelo Banco Central do Brasil, a economia deve crescer 6,46% neste ano.

O editoral do jornal Le Monde não poupa elogios à economia brasileira e ao papel do Brasil na cena internacional. O vespertino lembra os pronunciamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante da crise grega e suas iniciativas de mediação no conflito israelo-palestino, além do recente acordo conseguido junto com a Turquia no complicado dossiê nuclear iraniano. Fatos importantes que vão bem além do talento dos brasileiros no futebol, ironiza Le Monde.

Um dinamismo no cenário internacional encabeçado de forma brilhante pelo ministro brasileiro da Relações Exteriores, Celso Amorin, relata o jornal. O vespertino lembra que durante muito tempo o Brasil negociou timidamente suas questões econômicas com a OMC, mas que a situação mudou. Agora Amorim é um dos principais atores na busca de uma conclusão do empacado Ciclo de Doha sobre a liberalização do comércio mundial.

Já em suas páginas internas, Le Monde elogia a economia brasileira. O vespertino relata que apenas no primeiro trimestre desse ano o Produto Interno Bruto do país cresceu 9.84% e que quase um milhão de empregos foram criados no Brasil nesse período. Resultados de uma economia aquecida pelo consumo interno, impulsionado pelos 25 milhões de brasileiros que integraram a classe média na ultima década.

Le Monde alerta, no entanto, para um risco superaquecimento da economia brasileira. O jornal explica que o grande desafio para o país agora é controlar a sua inflação, a pior inimiga dos pobres, escreve o jornal francês, citando Lula.

O jornal francês lembra, ainda citando o presidente brasileiro, que o século 21 será o século dos países que não tiveram suas oportunidades. E diz ainda que já Lula, que se considera ainda na metade de sua carreira politica, ele poderá muito bem apresentar sua candidatura para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, em 2012.

Postado por Washington Pereira às Segunda-feira, Maio 24, 2010
Marcadores: BRASIL, ECONOMIA, MUNDO

Fonte: http://blogaodopereira.blogspot.com/2010/05/brasil-esta-em-todas-as-frentes-diz-le.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BlogoDoPereira+%28BLOG%C3%83O+DO+PEREIRA%29

Kassab DEM gasta R$ 41 milhões com instituto sob investigação por corrupção

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nos últimos quatro anos, a gestão Gilberto Kassab (DEM) pagou R$ 41 milhões para receber consultoria na área da saúde. A verba foi repassada à mesma organização, o instituto Via Pública, considerado atualmente "inidôneo" (impróprio) pelo TCM (Tribunal de Contas do Município). Por isso, não tem a aprovação do órgão para manter qualquer relação com o município. No período citado, o contrato firmado pela prefeitura foi renovado por três vezes e o valor dos repasses passou de R$ 2,4 milhões para R$ 41 milhões --um aumento de 1.600%.

A declaração de inidoneidade foi publicada em ata do TCM do último dia 30 de março, após conclusão de um processo que analisou uma outra parceria da Via Pública (com a Secretaria Municipal da Assistência e Desenvolvimento Social). Os conselheiros classificaram a atuação do instituto como "inexplicável".

A parceria com a Secretaria da Saúde prevê o desenvolvimento e a implementação de um novo "modelo de gestão" dos serviços da pasta. É a terceirização da saúde, que repassa a administração de hospitais e unidades básicas a OSs (Organizações Sociais) cadastradas pelo município --uma das atribuições do instituto, segundo o contrato, é capacitar a iniciativa privada,agora.

Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2010/05/kassab-dem-gasta-r-41-milhoes-com.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FEemp+%28Os+Amigos+do+Presidente+Lula%29

Serra e a direita kamikase

Segunda-Feira, 24 de Maio de 2010
Colunistas

Serra e a direita kamikase

“Ao sugerir extiguir o Mercosul, o que Serra propõe é um caminho suicida, desfavorável para o pais como um todo: sair do integrador periférico e submeter-se completamente às turbulências do mercado internacional”


Em nossos dias, optar por correr na contramão da História não leva meramente ao retrocesso - sempre corrigível lá na frente - mas ao suicídio, este sem volta. Porque a megacrise de 2008, que decretou a morte do neoliberalismo global como ideologia e política hegemônica, determinou duas conseqüências importantes:

1) globalmente,forçou os vários países a um movimento autodefensivo integrador-regionalista como estratégia, não só de evasão da crise, mas já apontando, em seus desdobramentos, para um novo realinhamento de forças político-comerciais globais, índice claro do fim dum mundo unipolar comandado pelos EUA;

2) globalmente, deixou como viúvas as chamadas “direitas loucas”, praticantes do kamikazismo histórico, representando setores agora mergulhados numa crise sistêmica que vai jogando-os numa posição caótica, não só no nível econômico, como também no plano psicológico - o que os torna cada vez mais perigosos e imprevisíveis.

Segundo a excelente análise de Jorge Beinstein, economista e professor da Universidade de Buenos Aires (Carta Maior em 02/05/2010), um bom exemplo disto é a proposta de Serra no sentido de revisar, “flexibilizar” e até abolir os acordos do Mercosul, uma posição direitista kamikase que, se mantida, levaria ao suicídio do sistema industrial brasileiro que ficaria exposto à feroz concorrência na América Latina de países desesperados por aumentar suas vendas, a começar dos gigantes econômicos como Alemanha, França, Espanha, na UE, EUA e até China (que acaba de registrar seu primeiro déficit comercial em cinco anos) - todos acossados pela contração do comércio internacional provocada pela crise. Em 2009, as exportações brasileiras caíram cerca de 22% devido à crise,mas essa queda teria sido muito maior sem a existência da retaguarda latinoamericana, sem esses países vizinhos ligados ao Brasil por múltiplos laços econômicos, políticos e culturais. Romper ou “flexibilizar” esses laços em um contexto internacional como o atual, marcado por uma crise que vai se agravando seria uma loucura. O Brasil estaria dando de presente a sua parte dos mercados regionais a competidores de todos os continentes.

A proposta de Serra vai na contramão da tendência global dominante rumo às integrações periféricas em resposta às crescentes dificuldades das economias das potências centrais (EUA, União Européia e Japão). No começo de 2010, a China firmou acordo de integração comercial com os países do Sudeste Asiático, agrupados na ASEAN, um mercado com cerca de 1,9 bilhão de pessoas, e a ASEAN, por sua vez, fez acordo semelhante com a Índia. Somados os dois acordos e as populações envolvidas (China, Índia e países da ASEAN) chega-se a cerca de três bilhões de pessoas, ou seja, quase 45% da população mundial. E esse processo está relacionado com a integração entre China e Rússia que, através da Organização de Cooperação de Shangai, agrupa as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, devendo também integrar proximamente Índia, Paquistão, Mongólia e Irã.

Este movimento de integração eurasiática incluindo mais da metade da população mundial está mudando não só a estrutura do comércio internacional, mas também suas relações políticas e militares, e é hoje o coração do processo de despolarização mundial, do fim da unipolaridade norte-americana. A outra tendência integradora importante é a da América Latina que, partindo do Mercosul, foi se ampliando, incluindo a Unasul (390 milhões de habitantes) e a recentemente criada Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELC).

O vínculo entre esses dois fenômenos regionais é o BRIC - convergência entre Brasil, Rússia, Índia e China, onde o Brasil é precisamente o elo que os articula estrategicamente. O que Serra propõe é um caminho suicida, desfavorável para o pais como um todo (e a médio prazo, desfavorável até mesmo para a elite que ele representa) ou seja: sair do integrador periférico e submeter-se completamente às turbulências do mercado internacional sem nenhum tipo de escudo protetor regional. Assim, o Brasil passaria a fazer parte da estratégia de recomposição geopolítica imperial dos EUA, cujo objetivo principal é a desestruturação das integrações regionais tanto na Eurásia quanto na América Latina.

Beinstein enfatiza: “Serra propõe substituir o Mercosul e as demais alianças periféricas (Unasul, BRIC, etc.) por um conjunto de tratados de livre comércio. A retirada política do Brasil significaria automaticamente um decisivo aumento da influência dos EUA na América Latina, abrindo o caminho para suas estratégias de desestabilização e conquista. O contexto regional de estabilidade obtido na década passada se deterioraria rapidamente, convertendo uma parte importante do entorno geográfico do Brasil numa área caótica, infestada de frentes reacionárias que finalmente conseguiriam afetar nossa estabilidade democrática e dinâmica produtiva.”

No esquema Serra, sem a rede protetora de tais acordos, o Brasil teria só um caminho para continuar se desenvolvendo num mundo cada vez mais hostil: o da competição selvagem respaldada pelo arrocho salarial e impostos reduzidos para os ricos, ou seja, apoiada na miséria crescente do grosso de sua população (começando pelos assalariados e seguindo pelas classes médias), no encolhimento do Estado e, inevitavelmente, na expansão das estruturas repressivas, e assim na rápida deterioração das liberdades democráticas.

Em síntese, é um processo que começa com um discurso comercial e culmina inexoravelmente num modelo político claramente autoritário. Deste modo, Serra passa a formar parte do grupo de políticos latino-americanos de raiz neoliberal, nostálgicos das velhas relações neocoloniais com o Império. Estes políticos, superados pelas tendências integradoras e autonomizantes hoje dominantes, precisam desesperadamente reconquistar o poder, mas a realidade lhes escapa porque agora o momento histórico é seu inimigo.

Cresce assustadoramente a irracionalidade nos sistemas de poder do centro decadente do mundo e, num movimento mimético, também em seus lacaios periféricos. Hoje, as direitas loucas expressam não só o passado (neoliberal) mas, sobretudo, a garantia dum futuro sinistro. Se Serra pretende realmente posicionar-se como o anti-Lula, com o dito no 1º. de maio: “Quem fuma é uma pessoa sem Deus”, ele se define por completo: um composto ruinoso de preconceito, truculência, irracionalidade, excludência burra e, claro, primeiro lugar absoluto em matéria de gafe política.

Só que, na verdade, não foi irracional e muito menos, gafe. Segundo editorial da Carta Maior, o dito condensa mais uma pérola do oportunismo eleitoral tucano: “De um lado, encontra-se aquilo que a Folha denomina como sendo ‘a classe média iluminista', preocupada com o consumo politicamente correto e a descarbonização do seu almoço sob o capitalismo. Do outro, segmentos da pobreza urbana abandonados pela Igreja Católica e capturados pelo salvacionismo religioso, como o da Assembléia de Deus, de Marina Silva, que patrocinou a pregação de Serra. A operação embutida na frase do tucano busca dar a esse coquetel uma coerência ideológica baseada na idéia de que a questão social no século XXI será resolvida pela ‘técnica' (agenda verde + 'gestão eficiente') e pelo fanatismo religioso.”

Em suma: expressando o pensamento da direita, Serra nunca falou tão sério em sua vida!


Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?Cod_Canal=14&Cod_Publicacao=32841

domingo, 23 de maio de 2010

ÓTIMO DEPOIMENTO DO LULA

O Ensaio das Carpideiras

Gabeira elogia Serra e esquece Marina durante discurso no Rio

domingo, 23 de maio de 2010

Durante o lançamento de sua pré-candidatura ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira (PV), só fez elogios ao candidato José Serra PSDB, mas não tocou no nome de Marina Silva,t ambém candidata pelo seu partido.

Gabeira falou de José Serra no ministério da Saúde, elogiou sua atuação na Câmara desde 1994 e nada de falar na verde Marina

Em entrevista coletiva, ele afirmou que, embora não citada nominalmente, Marina esteve "sempre presente" no seu coração

Gabeira ainda fez questão de ressaltar sua participação no episódio da queda do Severino Cavalcanti, ex-presidente da Câmara ,quando ele desfilou de braços dados com Jorge Bornhausen ex PFL.Mas, nem na entrevista Gabeira elogiou Marina

Sem as presenças da vereadora Aspásia Camargo e do presidente estadual do PV, Alfredo Sirkis, o deputado federal Fernando Gabeira lançou candidatura ao Estado do Rio pelo PV sentando entre o presidente nacional do PV José Luiz Pena e o presidente de honra do PSDB do Rio, Marcelo Alencar e Cesar Maia DEM.

A única figura de destaque do PV é na festa de Gabeira foi do candidato ao governo de São Paulo Fabio Feldman. No palco do teatro América na Tijuca, predominou políticos dos outros três partidos que compõe a aliança em torno de Gabeira, PPS, DEM e PSDB.

Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com

Dilma cresce em todas as regiões e faixas de eleitores, aponta Datafolha

23/05/2010 - 08h24

FERNANDO RODRIGUES
DE BRASÍLIA

O crescimento que levou Dilma Rousseff (PT) a empatar com José Serra (PSDB) em 37% na pesquisa Datafolha se deu em quase todos os grupos de eleitores e em todas as regiões do país em pouco mais de 30 dias.

Há uma outra novidade na pesquisa. Agora, Dilma abriu larga vantagem sobre Serra quando se trata de disputar voto entre os eleitores que aprovam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em março, quando o presidente tinha 76% de aprovação no Datafolha, Dilma e Serra registravam 36% de intenção de voto cada um entre esses eleitores pró-Lula.

No levantamento deste mês, a história é outra. Lula repetiu os 76% de aprovação de março, mas Dilma passou a ter 45% entre esses eleitores --nove pontos a mais do que tinha em março.

Já Serra recuou para 32% nesse grupo --ficando 13 pontos atrás da petista. A pré-candidata Marina Silva (PV) tem 10% de intenção de voto no universo pró-Lula.

Outro fato relevante que sustenta a alta de Dilma na pesquisa realizada nos dias 20 e 21 deste mês é ela ter melhorado seu desempenho em todas as regiões do país.

A postulante do PT ao Planalto elevou suas taxas de intenção de voto de 7 a 9 pontos, dependendo da região.

No Sudeste, onde estão 44% dos eleitores brasileiros, Dilma está com 33% e perde para Serra, cuja taxa é de 40%. Mas no mês passado, o tucano vencia por 45% a 26% --a diferença encolheu de 19 para 7 pontos.

Em todas as outras regiões, Dilma está à frente ou empatada com Serra. No Sul, a petista subiu nove pontos e foi a 35% das intenções.

O tucano caiu dez pontos desde abril e está com 38%. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, eles estão empatados.

No Nordeste, onde Lula é aprovado por 85%, Dilma registrou 44% das intenções de voto -alta de sete pontos.
Essa foi a única região do país na qual Serra não perdeu votos: manteve seus 33%. Uma explicação possível são as viagens que o tucano fez a Estados como Bahia e Ceará nas últimas semanas.

No Norte e no Centro-Oeste, regiões agrupadas pelo Datafolha, Dilma registra 40% das intenções de voto (mais nove pontos) contra 34% de Serra (menos oito).

No universo de eleitores mais pobres, com renda familiar mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.020), Dilma teve uma alta de sete pontos percentuais, saindo de 29% em abril para os 37%. No mesmo período,Serra desceu de 42% para 37%.

Esse grupo de eleitores de renda mais baixa representa 51% do universo total dos que votam no país. É também onde estão os de mais baixa escolaridade e com menos informação --inclusive sobre o processo eleitoral.

Dilma sempre perdeu para Serra nesse segmento. Agora, pela primeira vez, eles aparecem empatados.
A candidata do PT ainda perde para Serra entre as mulheres, o eleitorado em que tem mais rejeição. Nesse segmento, o tucano tem 38%, e ela, 33%. Entre os homens, Dilma lidera, por 42% a 36%.

Conhecimento

Outra novidade do novo Datafolha é que a taxa de conhecimento de Marina Silva subiu dez pontos em um mês. O período coincidiu com o lançamento da pré-candidatura da senadora e do anúncio de Guilherme Leal como seu vice.

Em abril, o índice dos que diziam conhecer Marina era de 63%, e saltou para 73%.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/dilma-cresce-em-todas-as-regioes-e-faixas-de-eleitores-aponta-datafolha.shtml

Lavareda: Eleitor do terceiro mandato de Lula decide eleição

Sábado, 22 de maio de 2010, 13h24 Atualizada às 13h53
Lavareda: Eleitor do terceiro mandato de Lula decide eleição
Roberto Stuckert Filho/Divulgação
Dilma e Lula durante o ato de 1º de maio da Força Sindical, em São Paulo. Eleitor que queria terceiro mandato vai decidir a eleição, avalia Antonio ...
Dilma e Lula durante o ato de 1º de maio da Força Sindical, em São Paulo. Eleitor que queria terceiro mandato vai decidir a eleição, avalia Antonio Lavareda

Claudio Leal

Em entrevista a Terra Magazine, o sociólogo e consultor político-estratégico, Antonio Lavareda, analisa os resultados da pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (22), e avalia que a pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, realizou uma "trajetória impressionante" nos últimos dois anos nas intenções de voto. Para Lavareda, ex-estrategista de Fernando Henrique Cardoso, se 80% dos eleitores que desejavam um terceiro mandato para Lula aderirem a Dilma, "ela ganha a eleição".

- A Dilma já realizou até agora um pouco menos de 70% desse público. Quer dizer, realizou na intenção de voto no segundo turno. No primeiro turno, ela só realizou 55% desse eleitorado. (...) A eleição de 2010 vai se resolver em torno dessa questão: se os eleitores que gostariam de votar num terceiro mandato votarão ou não na Dilma Rousseff - observa Lavareda.

Na pesquisa Datafolha, Dilma e Serra estão empatados em 37%. O tucano caiu cinco pontos e a petista subiu sete. No voto espontâneo, quando os entrevistados não são apresentados a uma lista de candidatos, Dilma conta com 19%; Serra, 14%. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos

Confira os principais trechos da conversa com Antonio Lavareda.

"Dilma tem potencial de 24% de votos espontâneos"
"Primeiro lugar, ela converge na mesma direção das pesquisas realizadas por outros institutos. Ou seja, independentemente dessa pesquisa específica, nós devemos refletir sobre o que deve estar ocorrendo. O crescimento recente da Dilma, que nesse mês de abril, segundo o Datafolha, fez esse movimento, a causa disso também já está estabelecida por todas as reflexões a respeito: exposição da Dilma nos programas de televisão, nos comerciais, etc. Agora, o que chama a atenção? A dianteira da Dilma nas intenções de voto espontâneas. Ela abre uma liderança de 5 pontos sobre o candidato Serra, lembrando que há ainda um estoque de reserva de 5 pontos de intenção de voto espontâneo no Lula. Na verdade, você pode pensar que, potencialmente, a Dilma tem hoje cerca de 24% das intenções de voto espontâneas, o que é um número bastante expressivo a essa altura do processo eleitoral."

"Em dois anos, Dilma reverteu diferença de 40 pontos"
"Outra coisa importante dessa pesquisa é que, independente da margem de erro, a Dilma ultrapassa, nominalmente, o Serra no segundo turno. Quando você olha pra trás, pra 2008, nesse mesmo período do ano - em abril, maio -, a liderança de Serra era de 40 pontos, no segundo turno, sobre a Dilma. Em maio de 2009, a diferença era de 20 pontos. E agora estão empatados, o que mostra uma trajetória impressionante da candidata Dilma Rousseff. Ela uma revertou uma diferença de 40 pontos das intenções de voto no segundo turno. Esse é o dado que mais chama a atenção na pesquisa: a evolução dela no segundo turno. Até porque já se sabe hoje que essa vai ser uma eleição resolvida no segundo turno. Ela tem uma trajetória impressionante. Evidentemente, essa trajetória está associada ao Lula."

"Eleitor do terceiro mandato decidirá a eleição"
"Como já tive a oportunidade dizer em outras circunstâncias, na verdade, o que está por trás da intenção de voto da Dilma, o que está em questão, é o terceiro mandato do Lula. A Dilma está avançando no eleitorado de terceiro mandato de Lula. A parcela da opinião pública que gostaria de votar no Lula varia entre 60% e 75% A Dilma já realizou até agora um pouco menos de 70% desse público. Quer dizer, realizou na intenção de voto no segundo turno. No primeiro turno, ela só realizou 55% desse eleitorado. Então, resta ver se ao longo da campanha ela vai conseguir capitalizar toda essa parcela do eleitorado que gostaria de um terceiro mandato do presidente Lula. Ou se não vai conseguir isso. A eleição de 2010 vai se resolver em torno dessa questão: se os eleitores que gostariam de votar num terceiro mandato votarão ou não na Dilma Rousseff. Se 80% desses eleitores aderirem a Dilma, ela ganha a eleição. Essa é a questão básica da eleição deste ano."

"Serra e Marina não encontraram posicionamento ideal"
"Aparentemente, não (está funcionando a estratégia de Serra não atacar Lula). Até o momento, não. O grande desafio de candidatos oposicionistas que se defrontam com circunstâncias tão positivas para o candidato oficial se resume a uma palavra: "posicionamento". Como se posicionar na disputa. E é nessa direção que o Serra e a Marina têm investido. O que eles têm dito, tudo o que eles têm apresentado na televisão até o momento, é uma espécie pré-teste do que eles imaginam que vão poder fazer na campanha adiante. Nem a Marina, nem o Serra encontraram seu posicionamento ideal. Isso é natural. Até o início da propaganda na televisão, eles podem arriscar em diversas direções."

Efeito Ciro Gomes
"Contribui (a saída de Ciro da campanha). Se você pensar a parcela de votos dela, agora, migraram naturalmente das intenções de voto de Ciro Gomes. Mas também intenções de voto do Serra migraram do Ciro Gomes. Essa questão Ciro Gomes não explica esse desempenho da Dilma. O que explica é a exposição na televisão. Mas exposição de quê? Da mensagem de que ela é a continuidade do governo Lula. Ela encarna e representa o terceiro mandato de Lula."


Fonte: Terra Magazine
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4444555-EI6578,00-Lavareda+Eleitor+do+terceiro+mandato+de+Lula+decide+eleicao.html

Versiani, do TSE, defende a liberação da propaganda

23/05/2010
Versiani, do TSE, defende a liberação da propaganda

Divulgação
Num instante em que o TSE impõe uma multa atrás da outro por propaganda eleitoral fora de época, um ministro do tribunal disse algo de bom senso.

Chama-se Arnaldo Versiani. Declarou o seguinte: “Em linhas gerais, sou amplamente favorável a qualquer espécie de propaganda...”

“...Eu gostaria que a propaganda fosse permitida num período maior do que esses três meses que antecedem a eleição...”

“...Quanto melhor o eleitorado conhecer o candidato, melhor vai definir seu voto. É muito difícil a Justiça Eleitoral distinguir o que é campanha antecipada e o que não é...”

“...Eu acho lamentável que nesse período de pré-campanha, especialmente no início do ano, a gente observe cartazes e outdoors com o candidato dizendo...”

“...‘Feliz Ano-Novo’, ‘Feliz Páscoa’, ‘Feliz Dia das Mães’. Parece que só existe Ano-Novo em ano eleitoral”.

Difícil discordar de Versiani. O diabo é que existe uma lei. Proíbe que se faça campanha antes de julho. Televisão, só em agosto.

Nos dias que correm, a hipocrisia foi empurrada às fronteiras do paroxismo. Os mesmos partidos que aprovaram a lei esmeram-se em aviltá-la.

Escrito por Josias de Souza às 02h48
Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

sábado, 22 de maio de 2010

Pesquisa nos Estados

Estados1.gif (imagem GIF, 198×436 pixels): "– Enviado usando a Barra de Ferramentas Google"

Serra na encruzilhada

22/05/2010
Serra na encruzilhada
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Até aqui vinha bem a inteligente estratégia do tucano José Serra de dialogar com o eleitorado lulista. Mas, no meio do caminho, apareceu o Datafolha. A pesquisa presidencial realizada quinta e sexta, dias 20 e 21 de maio, mostrou subida de 7 pontos percentuais de Dilma Rousseff (PT) e queda de cinco pontos de Serra.

Agora, Dilma e Serra estão empatados com 37% de intenção de voto cada um. Na pesquisa anterior, de 15 e 16 de abril, o tucano marcou 42%. A petista, 30%. Numa disputa polarizada, um tira voto diretamente do outro. Marina Silva (PV) se manteve estável, com 12%. A senadora do Acre, por ora, vê o jogo da arquibancada.

Serra deverá refletir sobre sua estratégia eleitoral daqui em diante. É verdade que há uma Copa do Mundo, que a fase decisiva começa com o horário eleitoral gratuito na segunda quinzena de agosto, que ainda tem muita para passar debaixo da ponte.

O tucano pode trilhar dois principais caminhos. Continuar dialogando com o eleitorado lulista. Elogiar o presidente, mas alfinetar a ex-ministra da Casa Civil. E tentar se vender com melhor do que ela para governar o país na propaganda eleitoral de agosto e setembro.

Nessa linha, Serra esperaria mais um erro de Dilma do que realmente um grande acerto seu para vencer a eleição.

Mas também pode optar por uma desconstrução mais incisiva de Dilma. Há tucanos e, sobretudo, aliados do DEM e do PPS que gostariam de uma campanha mais agressiva contra Lula e Dilma. O problema é que Serra não tem como fazer isso sem atacar Lula, que voltou ao índice de popularidade recorde no Datafolha _76% de ótimo/bom.

Nessa trilha, o tucano correria mais risco de cometer erros, de levar o troco e de emagrecer eleitoralmente.

O Datafolha soterrou as análises de que nada aconteceria entre junho e julho por causa da Copa. Em ondas, o eleitorado vai tomando gosto pela eleição, conhecendo os candidatos e fazendo suas escolhas _algumas mais sólidas, outras nem tanto.

Tem muita campanha pela frente, mas sobram indicadores de que a empreitada ficou mais difícil para o ex-governador de São Paulo.

*
Sustentável ou não?

Evidentemente, a recente propaganda na TV de Dilma com Lula vitaminou a subida da petista. Serra terá a sua vez nas próximas semanas. Uma ressalva: no horário eleitoral gratuito, haverá doses maciças colando Dilma a Lula. Se o programa do PT na semana passada produziu a subida de Dilma e a queda de Serra, a propaganda diária na fase decisiva tende a ser desanimadora para o tucano.

*
Mau exemplo

O presidente Lula foi multado pela quarta vez pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Uma multa pode ser descuido. Duas, exagero. Quatro são demais.

Lula está avançando o sinal. E isso não é bom para a democracia. A lei eleitoral tem falhas. Há uma vácuo legal nesse período de pré-campanha. Mas o presidente da República deve ser o primeiro a dar o exemplo de que é importante respeitar as leis. Do contrário, deseduca e diminui sua figura e desvaloriza o bom governo que faz.

Kennedy Alencar, 42 anos, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/kennedyalencar/ult511u739200.shtml

Tá com cheiro de "tapetão" ........

‘Multa não é consequência mais séria’, avisa ministro
Para Marco Aurélio, infrações expõem candidatos a ‘risco’
Ele recorda que a lei prevê representação contra ‘abusos’
Sustenta que pré-campanha deve ser ‘levada em conta’
Os julgamentos podem ocorrer mesmo depois da eleição

Sérgio Lima/Folha
O ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, acha que os partidos que disputam a sucessão de 2010 deveriam “pôr as barbas de molho”.

Ouvido pelo blog na noite passada, disse que, na fase atual, a disputa presidencial ocorre sob atmosfera de “perda total de parâmetros”.

Referia-se ao desrespeito reiterado à legislação eleitoral. Algo que vem levando o TSE a impor sucessivas multas.

Avisou: “A multa, às vezes irrisória, não é a consequência mais séria”. Lembrou que a Lei Complementar 64, de 1990, abre espaço para a impugnação de candidaturas.

O repórter foi ao texto da lei. Prevê o ajuizamento de representações contra “abuso do poder econômico ou do poder de autoridade...”

“...Ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social em benefício de candidato ou de partido político”.

Anota que podem recorrer à Justiça Eleitoral os partidos, as coligações, os candidatos ou o Ministério Público Eleitoral.

Se julgar procedente a representação, a Justiça Eleitoral “declarará a inelegibilidade” e a “cassação do registro do candidato diretamente beneficiado” pelo abuso.

Segundo Marco Aurélio, as infrações cometidas na fase de pré-campanha podem e devem ser levadas em no julgamento de eventuais representações futuras.

“As situações não são estanques”, disse o ministro. “Numa representação, é possível levar-se em conta fatos anteriores”.

Para Marco Aurélio, a pré-campanha e a campanha propriamente dita estão “unidas por um elo que atrai a incidência da lei”.

Ele afirmou que a imposição de multas “visa preservar o equilíbrio da disputa. E a representação posterior pode advir da continuidade do procedimento irregular”.

Declarou que o pagamento das multas não impede a representação posterior. “Sob pena de ficar uma hipocrisia...”

“...Seria como se houvesse um acerto de contas e se apagasse o passado. Não é assim. O passado diz respeito à mesma eleição, à mesma disputa”.

O ministro já havia mencionado os riscos ao proferir o seu voto na sessão em que Lula e Dilma foram multados por propaganda ilegal na semana passada.

“Mencionei o risco para que depois ninguém coloque a mão na cabeça e diga que isso é uma inovação. Não é...”

“...O sistema visa a lisura das eleições e deve ser compreendido como um todo”.

Por ora, Lula já foi multado quatro vezes, sempre por propaganda extemporânea. Dilma Rousseff, recebeu duas multas. O PT, uma.

Em decisão desta sexta (21), ainda passível de recurso ao plenário do TSE, foram multados também quatro políticos apoiadores de Dilma.

Somando-se as multas ao presidente, à candidata, ao partido e aos aliados, chega-se à cifra de R$ 90 mil.

Um custo baixo se considerados os efeitos da superexposição antecipada de Dilma, hoje empatada em 37% com o rival José Serra, segundo o Datafolha.

Marco Aurélio realça que, nas pegadas da coligação governista, também as legendas de oposição começam a incidir na prática de propaganda fora de época.

“O corregedor-geral [ministro Aldir Passarinho] acaba de suspender programas do DEM em São Paulo”, recordou Marco Aurélio.

“Isso tudo é muito ruim. O país não avança culturalmente dessa maneira. É a perda total de parâmetros, a inversão de valores. O errado passa por certo e vice-versa...”

“...As pessoas não estão se dando conta de que essa permissividade pode levar a conseqüências seríssimas...”

“...É claro que, se houver a diplomação de um eleito, aí a representação evolui para uma ação de impugnação do mandato. A demora da Justiça às vezes leva a isso...”

“...Seria recomendável que a turma pusesse as barbas de molho, do contrário degringola. É um alerta”.

Escrito por Josias de Souza às 05h50 - http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

Pesquisa Data-Folha: 22/05/10





PSDB PASSA A PERNA EM ALCKMIN

sexta-feira, 21 de maio de 2010
PSDB PASSA A PERNA EM ALCKMIN
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Esta poderia ser mais uma daquelas fabulosas terorias da conspiração que circulam impunemente por aí.

Mas não é.

A candidatura de Paulo Skaf ao governo de SP pelo PSB de Ciro é uma demonstração de que Serra se enoja com seus aliados com o mesmo fervor que tem nojo dos inimigos.

Saindo o Zé pra concorrer à Presidência da República, com o apoio integral da mídia tucana brasileira, sobraria a candidatura ao Governo ao ex-ocupante da cadeira, o vice de Covas que governou por dois mandatos e meio (abrindo a brecha da possibilidade jurídica de um detentor do Poder Executivo ser candidato à vice nas eleições seguintes).

Só que ninguém do PSDB paulista está disposto a dar essa mãozinha ao picolé de chuchú (nas palavras do Simão). Geraldo não tem apoio nem dentro do próprio partido.

A debandada do empresariado é geral. Skaf é a melhor opção.

O que se passa? Uma disputa de fachada saboreada nos bastidores pelo PIB nacional. O PSDB fica quieto e deixa Skaf prosseguir. Por mais que Geraldo venha a espernear, ele não manda nada, mesmo.

E (quase) todos saem felizes.

Não sem antes atentar para a suma hipocrisia. Skaf pode até nao ter ido contra Lula em 2002, mas dizer que é "socialista" já é demais. Ou esqueceu que o "S' do PSB é isso?

Interessante mesmo é notar como Geraldo foi trapaceado de novo por seus mentores ideológicos neoliberais do tucanato. O mínimo que se esperaria do Zé e do FHC era um pouco de fidelidade aos ideias que ele defendeou com unhas e dentes durante tantos anos de governo. Era de se esperar que fizessem algum esforço pra manter a base unida.

Mas nada. No fechar das cortinas, FHC e Serra deixaram o barco correr e abandonaram Geraldo à própria sorte.

Pobre Geraldo.

É assim que o PSDB vai sumindo do mapa. Serra perde, Geraldo perde, FHC inexiste. A incrível história do partido que virou suco.

Fonte: http://anaispoliticos.blogspot.com/2010/05/psdb-passa-perna-em-alckmin.html

sexta-feira, 21 de maio de 2010

DEM desobedece TSE e faz campanha

Publicado em 21-Mai-2010
Mediante representação do PT, a justiça eleitoral... Mediante representação do PT, a justiça eleitoral (TSE) suspendeu as inserções do DEM no rádio e na TV ancoradas pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM-PSDB). Motivo: elas constituem claramente campanha eleitoral ilegal pró-candidato José Serra (PSDB-DEM-PPS). O Globo noticiou bem a decisão, mas Estadão deu só uma notinha e a Folha uma pequena matéria. Censura da mídia para ajudar a campanha da oposição porque, na semana passada, quando decisão semelhante atingiu a propaganda partidária do PT, todos fizeram estardalhaço.

Mas, como fica o desrespeito a decisão judicial? Apesar de suspensas as inserções foram veiculadas pelo DEM normalmente ontem em São Paulo. Sou informado de que também no Ceará (TV Verdes Mares), no Paraná, em Pernambuco...Vai ser difícil o DEM caracterizá-las como propaganda partidária e não eleitoral, porque aparece até um não filiado seu, o candidato do partido a presidente, José Serra.

"O problema principal no Brasil - diz o candidato deles - é a quase certeza da impunidade. Impunidade que cresce, inclusive, segundo a renda das pessoas. Se o trabalhador precisa cumprir a lei, o prefeito, o governador, o presidente da República, os ricos, todos têm essa obrigação, de cumprir a lei. Nenhum brasileiro vai estar acima da lei, por mais poderoso que seja.“

Mas o despacho do ministro-corregedor do TSE, Aldir Passarinho, na liminar não pode ser mais claro: com a apresentação de Serra são divulgadas realizações atribuídas ao governo municipal (da capital), as quais indica o apresentador, contaram com a ajuda do governador para finalizar com a frase: "União para melhorar o Brasil. O DEM apoia essa idéia".

As inserções demo realçam "o bom momento por que passa o país", para em seguida afirmar que pode "melhorar muito mais" (slogan de campanha de Serra). Para o ministro-corregedor "(...) a perspectiva de que é possível melhorar o país, associada a referência expressa ao nome (Serra) e à exibição de imagens suas, embora de maneira sutil, distancia a publicidade impugnada do objetivo de exaltar as realizações da prefeitura municipal de São Paulo", e a transforma de propaganda partidária em eleitoral.

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

Pasmaceira e indefinições no front da oposição

Pasmaceira e indefinições no front da oposição
Publicado em 21-Mai-2010
Estranha calmaria - mais perplexidade! - na mídia tucana...

Estranha calmaria - mais perplexidade! - na mídia tucana. Não esperavam a queda de seu candidato e da oposição à presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) e o empate com a nossa, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) - ela já com alguns pontos de vantagem. Muito menos o sucesso do presidente Lula nas negociações diplomáticas com o Irã.

Sem contar a desmoralização para os jornalões porque sua campanha ostensiva pró-Serra no noticiário dirigido e editorializado mostrou-se incapaz de sustentar os índices da candidatura conservadora. Estão perdidos e em pânico com a falta de um vice para Serra, e com as viagens para o exterior do ex-governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), que continua de férias na Itália. Justo a maior liderança tucana do Estado onde a candidatura não se sustenta, aquele em que ela mais despenca e que, com o segundo maior colégio eleitoral do país, pode definir a eleição.

A pesquisa Vox Populi dessa semana sinaliza um crescimento generalizado de Dilma em quase todo o país. Tucanos, oposição em geral e sua fiel aliada a mídia estão surpresos, também, com o peso da aliança com o DEM - que não esperavam que empurasse tanto a candidatura Serra para baixo - a debilidade dos palanques estaduais e o crescimento de Dilma no Sudeste.

São Paulo, Minas, Paraná, tudo caminha para Dilma

Image
Dilma Rousseff
Em São Paulo e Minas ao contrário do que os tucanos e a mídia diziam, eles vão enfrentar uma eleição dura e disputada com as duplas Mercadante-Marta (governador e senador) e Hélio Costa-Fernando Pimentel. Não vai ser fácil a vida para os tucanos nos dois Estados que concentram 33% do eleitorado do país.

Nas Geraes já há empate entre Dilma e Serra e em São Paulo a diferença pró-Serra caiu e muito - de 14 pontos que ele tinha na frente em janeiro, para cinco, sendo que Dilma subiu 12 pontos no período. No Paraná, para citar só mais um exemplo de Estado de grande eleitorado, Dilma ainda é desconhecida por 51% dos eleitores e tem 32% dos votos; Serra vai a 44% mas já é conhecido de 65% dos eleitores.

E mais: nas Alterosas, o candidato tucano à reeleição, governador Antônio Anastasia, está mal. Em São Paulo essa chapa Marta-Mercadante pode nos assegurar 2º turno. Como vemos o inverno se aproxima e a "fria" em que a oposição se vê aumenta, principalmente porque temos muito para crescer, inclusive até o inicio da campanha propriamente dita, julho/agosto.

Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=1&Itemid=2

Operação despiste

Operação despiste
Publicado em 20-Mai-2010

Com muita espuma, excessiva mesmo, e a ilusão...

ImageCom muita espuma, excessiva mesmo, e a ilusão de que não se ia perceber, a oposição desencadeou uma canhestra "Operação Despiste" que consiste, principalmente, em espalhar a boataria, via "plantação" de notas na mídia, segundo as quais o ex-governador tucano Aécio Neves agora aceita ser vice na chapa encabeçada pelo candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS).

Tudo na vã tentativa de derrubar a péssima notícia para o tucanato trazida pela mais recente pesquisa Vox Populi-Minas. De acordo com a sondagem eleitoral, a votação de Serra despencou no Estado e a vantagem de 15 pontos percentuais que ele tinha em janeiro sobre a candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) caiu para 4 pontos agora. Minas tem o segundo maior colégio eleitoral do país e pode definir a eleição.

Os números de Minas provam o engajamento de Aécio na campanha - no momento ele está em férias na Itália - e o fato de que o Estado não perdoa a forma autoritária como os tucanos paulistas alijaram o mineiro da disputa pelo Planalto esse ano enrolando-o, inclusive, durante meses quanto à sua proposta de escolher o candidato presidencial tucano através de prévias.

Outro desastre tucano trazido pela pesquisa: ela indica que Aécio não transfere a Serra nem metade dos votos que Lula transmite a Dilma. Só 10% dos eleitores de Minas admitem votar em indicado por Aécio, contra 25% que se dispoem a sufragar a preferida de Lula, situação, aliás, que as sondagens eleitorais apontam, repete-se em todo o país (leia nota anterior).



Foto: José Cruz/ABr
Fonte: http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9121&Itemid=2

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Qual a importância da Internet?

19/05/10
Qual a importância da Internet?

Em entrevista exclusiva ao Estado, o coordenador de redes sociais da pré-campanha de Dilma Rousseff, Marcelo Branco, confirma que não atuará na definição de nenhum conteúdo oficial do blog da petista e que sua função será "mobilizar" a militância nas redes sociais e municiá-la com informações para o "debate nas ruas" _ o que, segundo ele, vai de fato ser o fundamental na eleição presidencial.

Sobre "gafes" cometidas na comunicação virtual de Dilma, como a colocação da foto de Norma Bengell que se confunde com as fotos da ex-ministra, Branco disse que tudo faz parte do jogo político e que não considera nenhuma das críticas dos adversários relevantes "sob o ponto de vista jornalístico".

Além de defender o anonimato como um princípio da rede, o petista nega haver desavenças no comando da campanha e faz uma confissão: "Nós não sabemos qual o peso que a internet vai ter nas eleições, quantos eleitores vão decidir o seu voto a partir da influência da internet".

O sr. diz que não é publicitário, não é marqueteiro, não é jornalista. Qual a sua função na pré-campanha hoje?

Eu sou profissional da tecnologia da informação. Estou na internet antes de ela existir, na origem da rede. A minha formação é Engenharia Eletrônica incompleta. Sou formado na rede. Coordeno a estratégia nas redes sociais.

Não na internet, mas nas redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut), nesta visão de que a internet serve para mobilizar os apoiadores para o debate na vida real.

É uma atuação diferente de uma ação mais institucional, como o blog oficial, por exemplo.

Claro que o blog está dentro da estratégia. Agora, quem é o editor do blog, quem escolhe os conteúdos é uma equipe de comunicação que está subordinada ao Rui Falcão (vice-presidente nacional do PT), da coordenação de campanha.

Então o meu trabalho cotidiano não é ficar validando os conteúdos que vão para o blog, a foto que sobe, o texto que está ali. E esse blog é o blog pessoal da Dilma. Existe muita confusão. Não é um blog de campanha. A campanha só pode ser feita a partir de 5 de julho.

Os núcleos da pré-campanha estão pacificados, as funções bem definidas?

Claro, está tudo bem definido. A campanha tem uma coordenação política que o José Eduardo Dutra (presidente do PT) preside, junto com os demais partidos da base aliada; temos uma coordenação de comunicação feita pelo Rui Falcão; temos uma estratégia de Marketing que é do João Santana. E a gente só desdobra isso para as redes sociais.

Nós não vamos inventar uma campanha política nas redes sociais. Está tudo muito tranquilo. Cada um tem o seu papel. Se tivesse dois marqueteiros podiam dizer que está havendo conflito. Não. O clima é muito tranquilo, não existe nenhum tipo de diferença.

Claro que estamos em período de ajuste, em que a equipe está chegando, estamos nos conhecendo, e vamos fazer o melhor possível.

Temos as melhores pessoas para fazer uma grande campanha. Na parte mais técnica, não dá para deixar de reconhecer que o João Santana é um gênio do Marketing Político.

Na sua opinião a internet não é necessariamente o espaço para a guerra eleitoral. Mas essa não tem sido a ação prioritária do PT e do PSDB?

A gente tem que pensar a internet nas eleições não só como um espaço para fazer a disputa da comunicação dentro dela, mas também como um espaço de organização da militância e dos apoiadores para fazer o debate fora dela.

Nós não sabemos hoje, ainda, qual o peso que a internet vai ter nas eleições, o porcentual de eleitores que vai decidir o seu voto a partir da influência da internet.

Por que?

Porque são as primeiras eleições com internet livre no Brasil, e quem disser qualquer coisa vai estar chutando. É óbvio que a internet vai ter um peso muito maior do que teve até então, pois antes não tinha papel nenhum. Por isso estamos apostando neste espaço.

Nossa compreensão é que o espaço de debate que as redes sociais podem promover é para alimentar os apoiadores com argumentos, desmentidos, mostrando as realizações do governo Lula, mas que esses conteúdos sirvam para o debate político fora da internet no bairro, no local de moradia, na fábrica, etc.

Não pensar na internet como algo isolado da vida real. A eleições vão se decidir majoritariamente pelo que acontecer nas ruas.

O sr. cita avanços da minirreforma eleitoral e polêmicas, como a questão do anonimato e do direito de resposta.

Não é perfeita a legislação. A internet não é um meio de comunicação de massa, mas um espaço de expressão individual.

Acho que os legisladores acertaram a mão quando mudaram essa visão. Mas duas coisas, no meu ponto de vista particular, e não é a visão da campanha, nem da Dilma, precisam ser mudadas. Uma é o tema do anonimato.

O anonimato na internet está no princípio da rede. Quando a legislação proíbe o anonimato das campanhas políticas na internet é algo falho, é ridículo, né, tentar impedir que alguém poste um blog e não assine.

O segundo (tema) é o direito de resposta, que ficou estabelecido. Acho difícil de executar, de praticar.

O direito de resposta na internet significa que eu vou ser obrigado a colocar no meu blog e no meu twitter algo que eu não penso. Isso não significa que esteja isento a processos. A liberdade de expressão não dá imunidade às pessoas.

O anonimato não impede a abertura de processo na Justiça, sobretudo em caso de campanha eleitoral? Processar quem?

Por isso essas coisas na internet vão precisar ser melhor resolvidas. O anonimato na internet garante a liberdade de expressão, na China, no Irã, em países onde não tem democracia.

O anonimato hoje na internet serve mais para a defesa dos direitos civis. Mas o principal é que a nova legislação eleitoral coloca na cena política, como protagonistas, milhões de pessoas pela primeira vez.

Pessoas que não tinham possibilidade de se expressar com seus conteúdos, seus textos, seus vídeos, suas propostas políticas antes de a internet estar na rede e ser um espaço de discussão política. Isso vai ser possível.

Não é possível o eleitor de A, B ou C colocar o seu conteúdo na TV. Mas hoje é possível que milhões de pessoas entrem no debate político como protagonistas (com a internet). Isso exige uma descentralização da campanha política.

Não vão ser as coordenações das campanhas políticas que vão dizer o que é a linha da campanha.

Quando há milhões de pessoas colocando seus conteúdos, essas pessoas vão poder influir nos rumos da campanha política do seu candidato.

E qual vai ser o papel então das coordenações de campanha na sua opinião?

Nossa estratégia não é pagar blogueiro e twitteiro para ficar destruindo reputação de pessoas na rede. Parece que tem sido a estratégia do nosso adversário na internet, que não tem nada na internet até agora a não ser o "petralhas", o "mentiroso", ataques pessoas, etc.

Fizeram algo grave sob o ponto de vista jornalístico que foi fraudar o conteúdo (de texto) da Danuza Leão, e atribuir esse conteúdo à Marília Gabriela. Isso foi feito não anonimamente. Foi feito por pessoas que estão na direção da campanha do Serra.

Isso, em qualquer lugar do mundo, teria destaque na imprensa de forma estrondosa. É algo grave o que aconteceu.

Considera isso manipulação de informação?

Não, isso é atentado à democracia, ao jornalismo.

E a polêmica sobre a foto da Norma Bengell no blog da Dilma? Considera manipulação, equívoco?

Faz parte do jogo político. Se tu passa o mouse em cima a legenda aparece: "manifestação nos anos 60" e "Dilma, ministra do Lula".

É óbvio que os nossos adversários políticos vão dizer que estamos manipulando, é stalinismo. Sob o ponto de vista jornalístico, é óbvio que isso não é relevante.

Agora, sob o ponto de vista dos interesses político-partidários dos adversários isso passou a ser relevante.

Um blog, com a complexidade que ele tem, e só 10 dias depois que está no ar se acha um negócio para atacar, que é a foto da Norma Bengell, prova que a nossa política do blog é um sucesso.

Quais são as tais gafes que estão sendo apontadas na campanha digital da Dilma: a foto da Norma Bengell; ela dizer um termo que qualquer brasileiro que sabe o que significa _ quando ela diz mais ou menos assim que o Vidas Secas trata de um tema dos brasileiros que estão na miséria no Nordeste e vêm para o Brasil.

Dizer que a Dilma, quando fala isso, não sabe que o Nordeste é Brasil ou está querendo dizer que o Nordeste não é o Brasil faz parte do jogo político.

Não estou dizendo que não faz parte do jogo democrático apontarem a falha na foto, darem destaque a uma expressão que poderia ser melhor usada.

Mas, apontar isso como crise na campanha e que essa crise exige a demissão do Marcelo Branco, eu acho que isso é partidarizar o jornalismo por interesses políticos. Se apontarmos as gafes do Serra certamente são muito maiores, como o que ele falou em relação do Mercosul.

Essa tentativa de destruir a reputação de profissionais que estão ao lado da campanha da Dilma é algo organizado, não é algo espontâneo na rede.

Vocês me conhecem, até então não tinha nada contra a minha profissão. Ninguém dizia que eu era um incompetente.

Agora, vou dar um exemplo, blogueiros em campanha, de veículos importantes, dizem: "o cara é um hippie sujo, um cabeludo". O que isso soma para a democracia? Existe sim estratégia de destruir reputações na rede e essa estratégia está sendo encabeçada pela coordenação de campanha do PSDB na internet.

Os blogueiros do PSDB, que municiam a disseminação de conteúdos nas redes sociais, contratados e pagos por empresas jornalísticas, dão munição para o ataque. E com um texto totalmente desqualificado.

O que interessa se o meu cabelo é comprido, se eu tomo banho e se eu não tomo banho? Pô, quem me conhece sabe que eu sou cheirosinho... Vamos combinar, né cara! Nós na campanha da Dilma estamos sendo inovadores na internet.

Por isso é que estamos sendo atacados. A Dilma foi ao vivo duas vezes pela internet, fez debate com blogueiros pela rede.

Ela lançou o Twitter dela pelo Twitter. Não foi uma nota de imprensa. Eu passei a seguir ela e ela a me seguir, e 30 minutos depois tinha 1.200 seguidores, meia hora depois 3.000.

Não existe nenhuma crise na campanha.

Vai ser criado o blog de campanha?

Claro, vai ter um blog de campanha, quando isso for permitido. Neste momento não. Agora é um posicionamento, e com coragem.

O blog está bonito, os conteúdos a gente vai ajustando. Nada na internet é definitivo. A internet é um espaço para acertar e errar.

Não esperem que a gente vai fazer super produção na internet. Os erros vão estar ali. As pessoas são humanas, vão errar. Superdimensionar qualquer tipo de erro, tentando transformar isso numa crise, faz parte do jogo político.

E em alguns momentos houve erros, sendo preciso mudar a estratégia?

Não. Falei dos "erros" apontados pelo nosso adversário e que tiveram repercussão na mídia. Na minha opinião, acho que fatos como esse vão acontecer muitas vezes na campanha, e talvez até de maior gravidade.

Acho que estamos sendo pressionados para que a gente saia da internet, e que a gente fique imóvel na pré-campanha, que seria uma opção.

A estratégia do nosso adversário é zero, ele não está na internet, ele não existe na internet, então ele não erra.

Ele está no Twitter.

Mas isso ele já estava antes da campanha eleitoral. Não foi feito depois. O que tem do PSDB na internet é o mentiras (o blog Gente que Mente), o "petralhas".

Nós não. Nós estamos lá com a pré-candidata na internet, o Twitter dela com mais de 55 mil seguidores, saiu do zero.

E o Twitter da Dilma é feito por ela, é ela que posta, ela que escolhe o que vai postar. Tem os caras que escreveram os manuais do marketing digital, como tem que se portar um candidato no Twitter. O Serra é o Serra no twitter, a Dilma é a Dilma, eu sou eu, tu é tu.

Cada um tem uma forma de se comunicar.

Fonte:http://www.fatorrrh.com.br/2010/05/qual-importancia-da-internet.html